Crua Cia. promove debate na Funarte SP

Debate 'Infâncias em Guerra'. Imagem: divulgação

No dia 20 de outubro, sábado, a partir das 15h, o grupo teatral paulistano Crua Cia. realiza, no Complexo Cultural Funarte SP, o debate Infâncias em Guerra: Representações da infância em situações de conflito. A atividade é gratuita.

Reunindo profissionais de diversas áreas – arte, jornalismo, história – interessados no tema da infância e suas representações, o grupo convida a todos para participar da conversa, que aborda diferentes modos como o diálogo com a criança, sobretudo as que vivem em regiões/situações de conflito, têm sido pensado ao longo dos anos.

A atividade faz parte do projeto que a Crua Cia.  desenvolve na Sala Arquimedes Ribeiro do Complexo Cultural Funarte SP pelo programa Laboratório da Cena. O grupo prepara a montagem de seu primeiro espetáculo, “Sete Crianças Judias – Uma peça por Gaza”. O texto, assinado pela dramaturga inglesa Caryl Churchill, foi escrito em 2009 a partir dos então recentes acontecimentos na faixa de Gaza, como reação ao acirramento dos confrontos entre Israel e Palestina. No processo de montagem do espetáculo, a Crua Cia. explora as relações entre violência e infância em diferentes contextos.

Sobre os participantes:

Tatiane Takiyama

Formada em ballet e jazz, com licenciatura plena em Artes Cênicas, é fundadora, atriz e dramaturga da Cia. Variante, que já montou os espetáculos The Ratos (ou O camarim da fama encardida) e Zepelim (ou O balão que nunca existiu), este último vencedor do Prêmio Aplauso Brasil como Melhor Espetáculo Para o Público Infantil e Jovem de 2017. Sua pesquisa está voltada ao teatro infantil, especialmente sobre as técnicas usadas para falar sobre assuntos sérios com crianças. A Cia. Variante investiga temas relacionados a pessoas à margem da sociedade e tudo o que envolve esse universo – violência, desigualdade, preconceitos e questões políticas e sociais.

Esmeralda Moura

Professora aposentada do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Atualmente, pelo mesmo departamento, atua como orientadora no Programa de Pós-Graduação em História Econômica e como secretária executiva do Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina (CEDHAL). É também coordenadora do Grupo de Trabalho de História da Infância, da Adolescência e da Juventude da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH/Nacional) e membro fundadora da Red de Estudios de Historia de Las Infancias en America Latina (REHIAL). Em 2000, recebeu o prêmio Casa-Grande & Senzala, conferido pela Fundação Joaquim Nabuco, pela participação na obra coletiva organizada por Mary Del Priore, História das Crianças no Brasil.

Paulo Saldaña

Repórter de educação do jornal Folha de São Paulo desde 2016. Também trabalhou por mais de seis anos no diário O Estado de São Paulo como setorista do tema. É diretor e fundador da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). Já recebeu diversos reconhecimentos, como os prêmios Esso e CNI. É formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e estudou Letras na USP. Ministrou, por cinco anos, formação sobre cobertura de educação no Curso Estado de Jornalismo e coordenou a CentralFlipZona, redação composta por estudantes que cobrem a Festa Literária Internacional de Paraty. Em 2017, foi jurado do Desafio Criativos da Escola, projeto do instituto Alana que integra o movimento global Design for Change.

Ronaldo Serruya

Ator e Dramaturgo formado pela Casa de Artes Laranjeiras (CAL), também realizou estudos em literatura pela Universidade de São Paulo. Desde 2004, é ator e dramaturgo do Grupo XIX de Teatro, em que orienta o Núcleo de Pesquisa Ator Dramaturgo e com o qual realizou os espetáculos Hygiene (2004), Arrufos (2007), Marcha para Zenturo (2009), Nada aconteceu, tudo acontece, tudo está acontecendo (2013), Estrada do Sul (2013) e Teorema 21 (2016). Em 2009, fundou o Teatro Kunyn com o propósito de discutir a questão de gênero nas artes cênicas. Foi indicado ao APCA de melhor peça de 2016 por Dizer e não pedir segredo, Orgia ou de como os corpos podem substituir as ideias. Também foi contemplado com o Prêmio Suzy Capó no 25º Festival Mix da Diversidade pelo espetáculo Desmesura. Foi indicado como melhor autor ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo Prêmio Femsa) pela dramaturgia da peça Hoje o escuro vai atrasar para que possamos conversar, primeiro infantil do Grupo XIX.

Sala Arquimedes Ribeiro – Complexo Cultural Funarte SP

(Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos, São Paulo, SP)

Debate: Infâncias em Guerra: Representações da infância em situações de conflito

Dia 20 de outubro. Sábado, às 15h.

Gratuito

Público-alvo: adultos e adolescentes a partir dos 14 anos.

Mais informações:

(11) 3662-5177

(11) 3822-5671 (bilheteria – abre uma hora antes do espetáculo)

funartesp@gmail.com

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