Funarte lamenta morte do ator Flávio Migliaccio

Flávio Migliaccio. Foto: rede social do artista

O ator Flávio Migliaccio, 85 anos, faleceu nesta segunda-feira, 4 de maio. Ele ficou conhecido com o seriado infantil “Shazan, xerife & cia”, ao lado de Paulo José. Mas foi no Teatro de Arena que iniciou sua carreira profissional, no papel de um cadáver na peça “Julgue você” (1956), com direção de José Renato. Também atuou em “Eles Não Usam Black-Tie” (1958), de Gianfrancesco Guarnieri; “Chapetuba Futebol Clube” (1959), de Oduvaldo Vianna Filho; “Revolução na América do Sul (1960), de Augusto Boal, entre outras montagens.

Na TV, participou de mais de 30 novelas e minisséries, entre as quais  “Corrida do ouro”(1974), “O Casarão” (1976), “O astro”( 1977), “Pai Herói” ( 1979), “Rainha da Sucata” (1980), “A Próxima Vítima” (1995), “Caminho das Índias” (2009), “Tapas e Beijos” (2011), além de programas de humor, como “Viva o gordo” e “Chico Anysio Show”. A última participação na TV foi em 2019 na novela “Órfãos da terra”, no papel de Mamede Al Aud.

No cinema, seu trabalho mais recente foi no filme “Hebe”, sobre a apresentadora Hebe Camargo, ao lado de Andrea Beltrão.  Estreou na sétima arte em 1958, no filme “O Grande Momento”, de Roberto Santos,tendo atuado em “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha; “O Homem que Comprou o Mundo” (1968), de José Guerra; entre outras muitas produções. Também foi diretor teatral e roteirista de cinema e TV. E ganhou três premiações como ator: Troféu Imprensa (1972) e Troféu APCA (1995 e 2019).

Flávio foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira, no sítio onde morava, em Rio Bonito (RJ). O artista tinha 17 irmãos, entre os quais a atriz Dirce Migliaccio (1933-2009), que ficou muito conhecida como a Judiceia Cajazeira, de “O Bem-Amado”, e como a Emília, de “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Flávio Migliaccio nasceu em São Paulo, no bairro do Brás, em 26 de agosto de 1934.

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