A Fundação Nacional de Artes – Funarte, disponibiliza em vídeo a releitura da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi. A montagem Óia La Traviata relata a vivência de um contador de histórias que, em um sonho, adapta a famosa ópera ao universo mineiro e interfere no enredo, com o objetivo de mudar o final para sua amada.
O espetáculo integra o projeto Óperas em Cena, da Funarte MG. Ele reúne releituras de peças operísticas, escolhidas a partir das reproduções retratadas no Miniteatro de Óperas — maquete artística exposta na representação regional da Fundação, em Belo Horizonte. A montagem está disponível para acesso no Portal Funarte e no canal da instituição, no YouTube (youtube.com/funarte).
La Traviata, de Giuseppe Verdi, é uma ópera em quatro cenas com libreto de Francesco Maria Piave. A obra é baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. A estreia foi no dia 6 de março de 1853, em Veneza.
A montagem Óia La Traviata, inspirada na famosa peça operística, narra a trajetória de um contador de histórias que adormece e sonha com sua amada Rosinha. No sonho, ele recebe a visita inesperada dos cantores que interpretam a ópera e que “saem” do rádio e aparecem na cozinha dele. Embalado pela história romântica, o narrador a adapta ao universo do interior de Minas Gerais. Violetta Valéry e todos os outros se transformam nos personagens da imaginação do rapaz. Rosinha se apaixona por um nobre da alta sociedade e o contador de histórias vai interferindo e modificando o enredo conforme o final que deseja para sua amada. Na verdade, ele só quer um desfecho diferente do que é relatado na obra original.
Assista abaixo à montagem Óia La Traviata
O projeto Óperas em Cena conta com quatro vídeos, cada um inspirado em uma ópera. Cada um deles é encenado com a utilização de uma das linguagens contempladas pela Funarte — música, teatro, circo e dança; ou com mais de uma delas, na modalidade chamada de “artes integradas”. A meta principal do projeto é difundir o Miniteatro. A obra artística reproduz, com detalhes, os ambientes típicos das óperas de séculos passados, quando esse gênero era muito popular. A maquete foi idealizada e construída na década de 1960, pelo ex-tenor Carlos José Villar. Nos anos 1980, após a morte do artista, a família doou a peça ao acervo da Fundação. Esse patrimônio está em restauração, graças a outro projeto, também desenvolvido pela Funarte MG.
Assista abaixo ao teaser do projeto
Com informações da Funarte MG