A partir de 27 de julho, a Fundação Nacional de Artes – Funarte disponibiliza em sua página na internet um vídeo-documento sobre a atriz Dulcina de Moraes e um dos mais tradicionais teatros do Rio de Janeiro, o Dulcina .
Com 20 minutos de duração, o vídeo reúne fotos e imagens de peças encenadas por Dulcina, além de depoimentos exclusivos do ator Emiliano Queiroz, que atuou ao lado da atriz na peça “Catarina… da Rússia”(1969); da crítica teatral Bárbara Heliodora; da figurinista Kalma Murtinho; do presidente da Funarte, Antonio Grassi, e do diretor do Centro de Artes Cênicas da Instituição, Antonio Gilberto.
Filha de atores, Dulcina de Moraes nasceu em Valença(RJ), em 1908, e desde a infância convivia com o teatro. Começou a carreira de atriz na década de 20, aos 15 anos, e logo se destacou. Estrela de inúmeras produções, Dulcina fundou com o marido, o ator Odilon Azevedo, a companhia Dulcina-Odilon. A empresa funcionava no teatro que, hoje, leva o nome da atriz, o Dulcina, e que, na época, era conhecido como Teatro Regina. A regularização da profissão, a abolição do ponto e a instituição das folgas, às segundas-feiras, para os profissionais de teatro foram algumas das conquistas atribuídas à Dulcina.
Reverenciada como a maior personalidade teatral do século XX, Dulcina de Moraes investiu também na formação de atores e, no final dos anos 50, criou a Fundação Brasileira de Teatro (FBT). Em 1972, a atriz mudou-se para Brasília e transferiu para a capital federal a instituição, que realiza cursos e espetáculos. Dulcina morreu aos 88 anos, em agosto de 1996.
Acesse aqui o vídeo-documento Dulcina, atriz e teatro, produzido pelo Centro de Programas Integrados da Funarte.