A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte da figurinista Kalma Murtinho, aos 93 anos, no último domingo, dia 20. Uma das fundadoras do Teatro Tablado e considerada uma das mais influentes figurinistas do teatro carioca, Kalma trabalhou em mais de 200 espetáculos e, ao longo de sua carreira, foi premiadíssima. Sua obra é tema do livro “Kalma Murtinho – Figurinos”, que a Funarte vai lançar em breve, com textos de Fernanda Montenegro e da crítica de teatro Barbara Heliodora.
Nascida em 1920, Maria Carmem Braga Murtinho teve seu primeiro trabalho profissional (Minha Vida com Papai, do TBC, com direção de Gianni Rato) logo premiado. Também recebeu, em 1955, prêmio da Associação de Críticos Teatrais do Rio, como figurinista revelação pelo espetáculo “O Baile dos Ladrões”, de Jean Anouilh. Entre as muitas outras premiações recebidas estão Molières, Sacis e o Shell, por peças como O Jardim das Cerejeiras, de Tchecov (em 1968); e O Amante de Madame Vidal, de Louis Verneuil (em 1973).
Kalma Murtinho também participou de dois videodocumentos para a Funarte. Eles podem ser vistos no Brasil Memória das Artes, no Portal das Artes. Em um deles, a figurinista fala de sua carreira, em depoimento dado em 2006 para o Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude, com apoio da Funarte; em outro, produzido em 2012, dá seu depoimento sobre a atriz Dulcina de Moraes.
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