Carlos Malta faz show na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio

No terceiro show da nova temporada do projeto ‘Música no Capanema’, Carlos Malta apresentou ao público o espetáculo Solos, acompanhado de seus variados instrumentos acústicos – saxofones, flautas, pífanos, clarinetes – ligados a recursos eletrônicos, como pedais de loopingharmonizer. A apresentação foi na sexta, 7 de fevereiro, às 18h30, na Sala Funarte Sidney Miller, no Centro do Rio, com entrada gratuita.

A temporada 2014 foi aberta, no dia 5 de fevereiro, com o show de Wilson das Neves e Itamar Assière (ao piano). No dia 6, Guinga foi a atração. Ainda, neste mês de fevereiro, passarão pelo palco da Sala Funarte: Henrique Band (dia 12); Flávio Renegado (dia 13); Paulinho Moska (dia 14); Kay Lyra & Maurício Maestro (dia 19); Zarapatéu (dia 20); Marcos Sacramento (dia 21); Hamilton de Holanda (dia 26) e a Bateria da Vila Isabel (dia 27). Os espetáculos são sempre de quarta a sexta, às 18h30, com entrada franca.

Lançado em dezembro de 2013, o ‘Música no Capanema’ oferece ao público shows nos mais variados estilos, com o melhor da música brasileira. “A proposta é que a programação seja bem eclética, do clássico ao rock, rap, funk, samba, uma mistura”, explica a diretora do Centro da Música da Funarte, Renata Monteiro. “A Sala Funarte tem um papel fundamental na história da música brasileira, principalmente com o Projeto Pixinguinha, e esse horário das seis e meia ficou marcado na memória do público. A Sala tem 210 lugares, tem uma acústica boa, é mais um espaço pra cidade, pra gente trazer essa turma toda da música popular, da música clássica.”

Sobre Carlos Malta

Conhecido como ‘o escultor do vento’, Malta nasceu no Rio de Janeiro, em 1960. Multi-instrumentista, compositor, orquestrador, educador e produtor, é dono de um estilo totalmente original e criativo. Lançou vários CDs, entre eles Rainbow, em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp; O Escultor do vento, no qual mostra algumas de suas composições, criando uma verdadeira orquestra de sopros; Carlos Malta e Pife Muderno, que traz nova leitura para o repertório das bandas de pífano, indicado ao Grammy Latino; Tudo Coreto, com sua banda Coreto Urbano, com sete metais e três percussões, apresentando arranjos modernos calcados na tradição das bandas do interior; Pimenta, homenagem à ‘pimentinha’ Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora; Pixinguinha Alma e Corpo, com dez arranjos para sopro e quarteto de cordas sobre a obra de Pixinguinha; Ponto de Bala , uma coletânea de todos os CDs citados acima, comemorando seus dez anos de carreira solo; e, em 2006, PARU com o Pife Muderno, homenagem a seu grande amigo Paru, pajé da tribo Yawalapiti, do Alto-Xingu.

Em 2009, Malta lançou novos CDs distribuídos na Dinamarca: Live Brasil com o Pife Muderno e a Big Band do Royal Conservatory of Music (Aarhus/DK); After the Carnaval, em trio com o pianista dinamarquês Thomas Clausen e a brasileira radicada na Califórnia Célia Malheiros; Tudo azul, com seu quarteto e convidados. Como educador, ministrou aulas na Berklee School e na Universidade da Flórida (EUA); no Conservatório da França; e ainda na Dinamarca, no Royal Conservatory of Music, onde ministrou curso de dois meses, encerrado com um concerto de gala, como solista, à frente da big band da academia. Liderando seus diferentes grupos, apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba, onde tocou com Michel Legrand e Chucho Valdéz. No Brasil, apresenta-se nas principais cenas da música instrumental do país.

Sua carreira tem sido plural, com participações especiais nos shows de Bob Mc Ferryn, Dave Matthews Band, e Roberto Carlos & Caetano Veloso no tributo a Tom Jobim. Seu novo trabalho sinfônico, a Suite Os elementos em 5 movimentos foi interpretada em primeira audição mundial pela Orquestra Petrobras Sinfônica, juntamente com o Pife Muderno em um concerto memorável. Logo após, tocou com o Pife Muderno na China, no Concert Hall da Cidade Proibida, em Pequim. Recentemente, Malta e seu Pife Muderno arrebataram o Carnegie Hall, em Nova York.

Carlos Malta segue esculpindo seus múltiplos timbres nos saxofones (barítono, tenor, alto e soprano), nas flautas (soprano, alto em sol, dó, baixo, piccolo), no pife, na di-zi e no shakuhachi, traduzindo através de seu sopro a alma da música do Brasil. Em 2013, estreou o espetáculo Saravá – Tributo a Baden e Vinícius, numa releitura dos afro-sambas da dupla. E tocou com a Dave Mathews Band em turnê de verão na Flórida (EUA). Para 2014, prepara lançamento de CD ao vivo e turnê do grupo Carlos Malta & Pife Muderno, que completará 20 anos de carreira.

Projeto Música no Capanema

Próximas atrações

12/02 – Henrique Band

13/02 – Flávio Renegado

14/02 – Paulinho Moska

19/02 – Kay Lyra & Maurício Maestro

20/02 – Zarapatéu

21/02 – Marcos Sacramento

26/02 – Hamilton de Holanda

27/02 – Bateria da Vila Isabel

ENTRADA FRANCA

Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música
(21) 2279 8601

Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, nº 16, térreo
Palácio Gustavo Capanema
Centro – Rio de Janeiro (RJ)

Bilheteria: (21) 2279-8087

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *