Cambar Coletivo: novas oficinas no Sul

O Cambar Coletivo realizará mais duas edições de seu projeto laboratorial Labirinto Urbano, estratégias para se perder, nas cidades de Maringá e Londrina, no Paraná. As oficinas, de 19 a 30 de maio, serão oferecidas gratuitamente à comunidade de artistas locais pelo Programa de Capacitação Técnica e Artística em Artes Cênicas, realizado pelo CTAC –Centro de Artes Cênicas da Funarte, com sede no Rio de Janeiro.

A parceria com a Fundação Nacional de Artes se reafirma em mais esta iniciativa de circulação e compartilhamento dos procedimentos criativos pesquisados pelo Cambar Coletivo com o seu Projeto Labirinto Urbano. No total, serão seis edições, passando por Rio de Janeiro (RJ), Barra Mansa (RJ), Belo Horizonte e Diamantina (BH), Maringá e Londrina (PR).

No mês de maio, o coletivo vai iniciar também o Projeto Capistrana Líquida – vias poéticas, em parceria com o Museu do Diamante, na cidade de Diamantina. O projeto visa criar rotas de passeios pelo centro histórico da cidade, convidando os moradores e turistas a recriar maneiras de olhar os seus espaços públicos. A relação de parceria com o Museu se iniciou quando da passagem do Labirinto Urbano pela cidade, em outubro do ano passado, com apoio da Funarte MG.

Para estas duas próximas edições do Labirinto Urbano, além da Funarte, o Cambar conta com a parceria das Universidades Estaduais de Maringá e Londrina (UEM e UEL), que através dos seus Departamentos de Artes Cênicas recebem o Coletivo. Para os artistas do Coletivo, a parceria com as Universidades reafirmam o interesse do grupo por uma pesquisa artística continuada e por uma troca constante com outros artistas e pesquisadores.

O projeto Labirinto Urbano, estratégias para se perder também já passou pelas cidades de Miguel Pereira, Três Rios e Paraty (RJ), Maceió (AL) e Campinas (SP) e Salvador (BA).

Sobre o Projeto Labirinto Urbano:
O Labirinto Urbano – estratégias para se perder é um projeto laboratorial formado por artistas com interesse por artes híbridas, atuando principalmente no campo das artes cênicas. Durante os encontros, os artistas proponentes utilizam uma abordagem poética em suas conduções dos jogos, cartografias e derivas, relacionando metáforas entre os corpos dos artistas participantes e os territórios da cidade. Desenvolvendo a formatação e execução de Programas Performativos a partir das experiências de interação com os territórios públicos e seus habitantes. Nessa abordagem, que permeia todo o Labirinto, busca-se potencializar a exploração sutil da percepção da realidade que nos cerca. Com isso, pretende-se abrir os olhares para uma relação diversificada de ocupação desses territórios públicos, ao mesmo tempo, em que se pesquisa caminhos  para ampliar a presença cênica dos participantes.  As ações do projeto visam ainda revelar as áreas mais “periféricas” e menos “visitadas”, provocando os participantes a explorar as ‘menores ruelas e esquinas mais escondidas e esquecidas’, tanto de seus corpos quanto dos espaços públicos de suas cidades. Infiltrando os ecos das provocações artísticas, amplificadas através do espaço urbano.

Sobre o Cambar Coletivo:
Enquanto Coletivo, o Cambar (formado pelos artistas Flávio Rabelo, James Turpin, Raquel Aguilera e Roberto Rezende) se define como um território de trocas constantes de pesquisas que envolvem programas de derivas, cartografias e jogos como procedimentos para abertura e manutenção de um campo intensivo de criação artística. Suas atividades transitam entre a formação, criação e propagação das artes cênicas e visuais e os seus entre lugares. De uma forma geral, as atividades do Coletivo buscam reforçar o aspecto lúdico inerente às relações humanas e à maneira como podemos ocupar os espaços e o tempo onde vivemos. Os interesses que impulsionam suas ações envolvem um questionamento ininterrupto sobre os acordos, os limites e as convenções em que os eventos artísticos são negociados entre seus participantes. Atrelados a estes interesses, eles priorizam, ainda, a subversão de espaços para uso como território da arte em processos que surgem do debate sobre as tensões e nuances entre público e privado; gêneros e identidades; abordando os temas a partir da ideia de corpo-território e do fluxo de forças que o compõe. Para mais informações sobre o Coletivo, visite o site: cambarcoletivo.com ou sua fanpage: facebook.com/CambarColetivo

O projeto Labirinto Urbano tem ainda um blog com mais detalhes das edições anteriores: projetolabirintourbano.blogspot.com.br

Serviço:

XIV Oficina Labirinto Urbano, estratégias para se perder

De 19 a 23 de maio, das 9h às 13h
Local:
Teatro Universitário de Maringá – TUM
Av. Colombo, 5790 – Bloco O08, Maringá (/PR)

XV Oficina Labirinto Urbano, estratégias para se perder

De 26 a 30 de maio, das 14h às 18h
Local: Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL
Av. Celso Garcia Cid, 205 – Centro, Londrina (PR)

Inscrições: projetolabirintourbano.blogspot.com.br

Mais informações: cambarcoletivo@gmail.com

Programação Completa Cambar Coletivo no Paraná:

Maringá:

– Oficina Derivas Sonoras:

Dias 17 e 18, das 14h às 18h

TUM – Teatro Universitário de Maringá

Para alunos do curso de Artes Cênicas da UEM – Universidade Estadual de Maringá.

– Oficina Labirinto Urbano:

De 19 a 23, das 9h às 13h

TUM – Teatro Universitário de Maringá

Aberta à comunidade local.

– Palestra Performance:

Cartografia do Invisível: paradoxos da expressão do corpo-em-arte, com Flávio Rabelo

Dia 20, às 14h

Para os alunos do curso de Artes Cênicas da UEM – Universidade Estadual de Maringá.

Performances duracionais um-a-um*:

Entre Territórios – Composição Urbana, com James Turpin

Intimidade Instantânea, com Roberto Rezende.

Dia 21 de maio, 15 às 19h

TUM – Teatro Universitário de Maringá

Leve ]me [, com Flávio Rabelo.

Espelho 3D, com Raquel Aguilera.

Dia 22 de maio, 15 às 19h

TUM – Teatro Universitário de Maringá

*Performances em formato de repetição contínua em sessões individuais de aproximadamente 15 min; um participante por sessão.

Londrina:

– Oficina Labirinto Urbano:

De 26 a 30 de maio, das 14 às 18h

Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Aberta à comunidade local.

Compartilhando processos: 3×1 Rapsódia em Vermelho.

Participação do Cambar no Projeto Segunda Versão/UEL.

Dia 2 de junho, às 19h

Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL (Universidade Estadual de Londrina).

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