Temos Palco na Funarte MG – 24/11/14. Foto: Ronald Nascimento
A Funarte MG recebe, no dia 1º de dezembro, às 19h30, seu segundo Sarau Temos Palco. A iniciativa da Fundação Nacional de Artes – Funarte reúne jovens talentos que utilizam as mais diversas linguagens artísticas, em várias cidades do país, com entrada é gratuita.
A programação está marcada pela experimentação e pela fusão de linguagens artísticas – o que pode dar um tom de novidade ao sarau. Estão no roteiro poetas; multiartistas de técnicas integradas; um músico popular; rappers/Mcs que mistura maracatu, samba de raiz e ritmos afro ao Hip hop; DJs; um grupo que faz performance com reaggae e outros vários gêneros; grafiteiros; dançarinos de black/soul/funk; e artistas de outras linguagens.
O convidado da noite é o poeta Iago Passos, que utiliza artes integradas. Se apresentam também o artista plástico e de performance e música Mamutte; o cantor e violonista Jeferson Gouveia; a poetisa Beatriz Ferraz; o Mc B.Réu e a banda Maracatu Dirty; a Cia. Liberdade de dança; o Projeto Big Bouth Yah Bashment – Performance de Dj, arte e poesia; a poetisa Clara; o DJ alemão Oro Negro; o Dj Gui Dub; o grafiteiro Atos Vektorgraffo, entre outros.
Conheça algumas atrações
Poesia integrada a outras linguagens – Iago Passos – O convidado Iago Passos trabalha e faz experimentação com poesia, artes visuais, gráficas, performance, arte sonora e videoarte, tendo sempre a palavra como ponto de partida. Graduando em letras pela UFMG ele se diz, além de poeta, um “experimentador, no sentido amplo do termo”. Publicou o livro artesanal Mínimo, em 2013 na editora do coletivo 4e25, e, mais recentemente, a obra Luzes em trânsito. Tem poemas publicados em fanzines coletivos, revistas e jornais literários.
Artes visuais, literatura, performance e música – Mamutte – Artista plástico e performático, intérprete e compositor, Mamutte investiga expressões que transitam pelo corpo, a palavra (escrita e vocalizada), o som e a imagem, utilizando música, poesia; produz trabalhos gráficos e tridimensionais. Experimenta canções com ritmos regionais brasileiros, africanos e latinos, numa linguagem sonora popular brasileira mesclada à do rock. Seus temas mais destacados são: cultura brasileira, contemporaneidade, corpo, sexualidade, performance, etnomusicologia e estudos interartes (pesquisa das fronteiras e das mesclagens entre as linguagens artísticas).
Assista ao vídeo do artista: https://www.youtube.com/watch?v=7DxeynU9FFU
Música popular – Jeferson Gouveia – O artista apresenta show de violão e voz. Atuando com a composição e execução de música popular em Belo Horizonte, Jeferson Gouveia utiliza em seu trabalho referências recorrentes nos grandes nomes da MPB como o samba, os ritmos afros, o jazz, e outros. A diversidade rítmica e sutileza harmônica são características marcantes de suas canções, que carregam como base, o som bastante presente e pulsante de seu violão. Fala, nas letras das canções, de assuntos diversos e amplos, que vão do mais corriqueiro e banal, aos temas universais como o amor, proporcionando a quem o escuta, uma imediata identificação.
Mais informações sobre o músico: https://soundcloud.com/jeferson-gouveia
Contato: jefersonagmb@gmail.com
Poesia – Beatriz Ferraz – A poetisa lê seus poemas acompanhada de obras de arte sonora experimental. Assista ao vídeo da artista: https://www.youtube.com/watch?v=m01Dx9fV7ec
B.Réu Mc & Maracatu Dirty – Rapper e banda musical – B.reu tem forte influencia na cultura Hiphop de Belo Horizonte. No estilo “ritmo e poesia”, ele inova, através de formas diferentes de fazer esse hip hop: mescla gêneros musicais de impacto; preocupa-se com a construção poética das letras. Pesquisa a música do mundo. Temcomo foco esta arte como ferramenta para fazer política. No evento, ele apresenta seu novo projeto, o Maracatu Dirty, onde, no vocal, mescla as batidas do Hip hop às do maracatu, do samba de raiz e da capoeira, levar ao publico e discutir o Hip Hop Brasileiro e suas origens africanas, de uma forma divertida. Os DJs Severin e Guilherme participam do trabalho que, além de sons eletrônicos, conta com percussão, comandada pelo ritmista Alison Medeiros.
Dança – Cia. Liberdade – A Companhia Liberdade foi fundada em 2004 e é composta por nove integrantes. Eles se propõem a ser um grupo de pesquisa e prática das danças derivadas dos estilos funk originais, especialmente o “locking” e o “popping”, com origem na música black. O grupo persegue a originalidade; valoriza os artistas nacionais, e leva ao público palavras de amor e paz.
Contatos com a companhia: blackafernando@yahoo.com.br
Projeto Big Bouth Yah Bashment – Performance de Dj, Arte e Poesia – O nome significa “grande celebração dançante” no dialeto Pathois, da Jamaica (com origem Rastafari). O coletivo de artistas realiza apresentações e festas em Belo Horizonte, em torno de ritmos como o reggae, a “tropical Music”, o soul, o jazz, o Hip hop e gêneros clássicos da música africana com intervenções poéticas. A iniciativa surgiu em 2013, nas casas noturnas e em espaços públicos de BH. O Projeto propõe uma apresentação divertida e envolvente “Usaremos a dinâmica da arte visual, utilizando grafite, música e poesia. O coletivo é composto de cinco integrantes: B. Réu (empresário e “toaster”) Atos (Diretor gráfico e grafiteiro), Clarice Nunes (assessora de comunicação) e os DJs: Gui Dub (artista e produtor musical) e Severin (empresário e produtor cultural).
Intervenção poética – Clara (Clarice Nunes) – Belo Horizonte
Atos Vektorgraffo – grafite – Jefferson Ramos Candido – Belo Horizonte
Mc B.Réu (Otavio Junior) – O artista nasceu e mora em BH, onde começou suas atividades artísticas na cultura Hip hop, como Mc. Criou o extinto grupo de Rap Liricaos. Hoje, dedica-se à experimentação de técnicas mistas, ligadas à “bassculture”. Agrega à sua bagagem a diversidade na arte e a experimentação rítmica, com influências que vão da música clássica ao samba de raiz. Criou uma marca de roupas e acessórios que divulga a cultura jamaicana. Participa de vários eventos e atividades relacionadas aos direitos humanos, aos movimentos culturais e às políticas públicas para a juventude.
Dj Oro Negro – Severin Bourdon – Nascido em Colônia (Alemanha), começou a tocar Hip hop e “breakbeats” no final dos anos 90. Dois anos em Berlim e Londres deixaram seus rastros em mixagens em que elementos eletrônicos e da música jamaicana e latina deixam seus conjuntos de músicas sempre marcantes. Hoje, faz parte do coletivo cosmopolita Beat Selecter, no qual passeia por diferentes vertentes musicais de influência negra no mundo. (Fonte: https://www.facebook.com/oronegrodj/)
Dj Gui Dub – Guilherme Mendes, conhecido com Gui Dub, é um disc-jockey da capital mineira, que integra a equipe do festival Universo Paralelo (música eletrônica, psicodelia e artes).
Performance – Iago Marques – “Procurando improvisos” o artista recolhe materiais para suas atuações na rua. “Meu interesse é manipular os objetos e os relacionar entre si, para que possam gerar novas possibilidades”. Diz. Ele vê no ato de apresentação uma “carga criativa”, que exerce influência sobre ele e sobre o público, “tanto por estar sendo visto e vendo” como por causa do improviso como os objetos. Eles são poesias e discursos que também se relacionam com o ato de criação. O artista pesquisa como os materiais podem influenciá-lo, provocando uma criação com tendências imprevisíveis.
Sobre o sarau Temos Palco
O Temos Palco tem como objetivo incentivar vocações artísticas, valorizar novos talentos e abrir espaço para todas as expressões de arte, além de promover intercâmbio cultural. A programação reúne jovens artistas das mais diversas áreas. É realizada de modo descontraído e divertido, para que as pessoas criem uma identidade com esse movimento cultural e se sintam parte dele.
O sarau já teve duas edições em São Paulo e em Brasília e várias edições no Rio. Recife, Belo Horizonte, Manaus e Esteio (RS) já receberam o sarau. As inscrições para as próximas edições estão abertas. Os interessados devem mandar mensagens para os e-mails específicos de cada estado, citados no calendário abaixo.
A ideia do projeto surgiu do encontro de jovens durante o Curto Circuito da Juventude, promovido pelo Ministério da Cultura e pela Funarte, em março de 2014, em Brasília. Nesse evento, participantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Manaus, Brasília e Recife se reuniram com o MinC. Desde então, foram realizados encontros entre jovens do Estado do Rio de Janeiro e o presidente da Funarte, Guti Fraga, e foi criado o sarau.
Sarau Temos Palco
Belo Horizonte (MG)
1º de dezembro de 2014 – segunda-feira, às 19h30
Funarte MG
Rua Januária, Nº 68 Floresta – Belo Horizonte
Tels.: (31) 3213-3084 | (31) 3213-7112
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte
Mais informações em MG: temospalcobh@gmail.com e funartemg@funarte.gov.br
Temos Palco – Próximos eventos
- Rio de Janeiro (RJ) – 2 de Dezembro – Inscrições: temospalcorj@gmail.com
- São Paulo (SP) – 1 e 8 de dezembro – Inscrições: temospalcosp@gmail.com
- Belo Horizonte (MG) -1º de dezembro – Informações:temospalcobh@gmail.com