Érico de Freitas (Vitória, 1939 – Rio de Janeiro, 2009)

Nota de pesar

Érico de Freitas (Vitória, 1939 – Rio de Janeiro, 2009)

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lamenta o falecimento de Érico de Freitas, primeiro diretor da Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro. Ator com passagens no teatro e na TV, Freitas foi responsável pelo lançamento da carreira de Emílio Santiago e Zélia Duncan, entre outros, e por espetáculos que fizeram a história da MPB.

Érico de Freitas estreou como ator em 1962, na peça A Terceira Pessoa do Singular, de Andrew Rosenthal, contracenando com Cacilda Becker, Walmor Chagas e Norma Blum. No ano seguinte, integrou o elenco da histórica montagem de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams. Na TV, atuou no Teatrinho Trol, da Tupi, e na novela A Cabana do Pai Tomás, da Globo.

Em 1977, o ator fundou a Sala Funarte Sidney Miller do Rio de Janeiro, e por mais de uma década dirigiu a programação do espaço, criando as séries de shows Instrumentais, Independentes e Carnavalescas, entre outras. Dirigiu Elizeth Cardoso, Cauby Peixoto, Radamés Gnattali, Zé Kéti, Clementina de Jesus, Nana Caymmi, Dona Ivone Lara, Marlene e Ithamara Koorax, entre outros grandes nomes da MPB. Em 2008, a convite da Funarte, voltou a dirigir espetáculos de Carmélia Alves, Elomar e Selma Reis, entre outros, para o Projeto Pixinguinha.

O Brasil perde um ator da geração de ouro do teatro e um mestre dos bastidores da música.

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