Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, já tem a primeira escultura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016. Nova Chama, criada pela artista Gabiela Gusmão especificamente para o espaço público de Nova Friburgo, está instalada em um campo gramado da Via Expressa. A obra, contemplada pelo Edital Prêmio Arte Monumento Brasil2016, foi inaugurada em 30 de julho, dia em que a tocha olímpica passava pela cidade.
Sobre a escultura – Fabricada em aço corten, a obra possui as seguintes dimensões: 3m de altura x 2,25m de largura x 0,65m de profundidade. Sua estrutura subterrânea e o gramado que recobre a base provocam a ilusão de que a escultura se sustenta pelo bico imaginário de uma gaivota de metal. Essa sensação de equilíbrio instável gera curiosidade e provoca a invenção de narrativas lúdicas.
Nova Chama abrange, ainda, vínculos estéticos e simbólicos com os valores olímpicos e paralímpicos de acordo com a seguinte correlação: a igualdade pela simetria, a inspiração pelo equilíbrio e pela graça lúdica, a coragem e a determinação pela verticalidade, a excelência pelo rigor formal. Finalmente, o respeito e a amizade, asas dessa reflexão, libertam.
Sobre a artista – Gabriela Gusmão é autora dos livros Rua dos Inventos e Vírgula no Infinito. Participou de residências e exposições individuais e coletivas no Brasil e também em Portugal, Espanha, França, Itália, EUA, Chipre, Alemanha e Holanda.
Sobre o Prêmio Arte Monumento Brasil2016 – Com investimento total de R$ 2,1 milhões, o edital contemplou 22 projetos de obras monumentos permanentes de artes visuais. A finalidade é promover, comemorar e homenagear, de forma criativa, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil em 2016.
Com esta iniciativa, fruto da parceria com o Ministério da Cultura e a Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República, a Funarte pretende valorizar a diversidade e regionalidade das artes visuais brasileiras, de forma a estabelecer um diálogo entre o esporte, o meio ambiente, as expressões artísticas e culturais brasileiras e o público geral, promovendo assim maior democratização e acessibilidade a bens culturais nas cidades do revezamento da tocha olímpica. E , além disso, criar um legado de monumentos permanentes de artes visuais em locais de grande circulação e visitação.