O Teatro Plínio Marcos do Complexo Cultural Funarte Brasília prepara-se para receber sábado, 1º de abril, a sexta edição do Brasília sessions, um ponto de encontro intimista entre artistas da nova safra musical brasileira e o público do Distrito Federal.
Um dos destaques nesta versão do evento é a estreia em Brasília do cantor e compositor maranhense Phill Veras. Acolhido pela crítica como revelação do ano logo no lançamento do seu primeiro EP, Valsa e vapor (2102), Phill Veras não parou mais de gravar e de atrair o público em shows e festivais pelo país. Com mais dois álbuns engrossando o currículo musical – Gaveta (2013) e Carpete (2014) -, o artista circula desde janeiro de 2016 por cidades brasileiras com a turnê Phill Veras solo, que reúne canções dos seus três trabalhos. Phill Veras sobe ao palco do Teatro Plínio Marcos acompanhado do guitarrista André Araujo.
A música com berço em Brasília está duplamente representada nesta edição do festival, pelos trios Marrakitá, que tem Marcos dos Santos na bateria, Carlinhos Alayon na guitarra e João Pedro Mansur na guitarra e vocal, e Ellefante, formado pelo guitarrista Fernando Vaz, pelo baixista Adriano Pasqua e pelo baterista João Dito.
Criada em 2013, a banda Marrakitá diz não ter limites para “mudanças e aprimoramentos’, e reúne um leque de referências que vão do jazz à música eletrônica e da poesia concreta aos roteiros de cinema. Sons e palavras são instrumentos que o grupo emprega para, como definem seus integrantes, “transmitir verdade”. A Marrakitá já se apresentou em festivais dentro e fora de Brasília e traz para o Brasília sessions o repertório dos discos Ao vivo em casa (2014) e Coisas selvagens (2015), além de novidades como seu recém-lançado single Santuário.
Já a Ellefante junta-se pela primeira vez ao festival com uma proposta de show intimista e maduro. Formada em 2015, a banda busca com seu trabalho “resgatar um elo entre as pessoas, seus sentimentos e sua relação com o mundo”. Letras e melodias são focadas em coisas simples e cotidianas, onde se entrelaçam temas como recomeço, escolhas, aprendizado, evolução, autoconhecimento, amores e desamores. A sensibilidade das harmonias e das melodias, segundo os músicos, nascem de “um mix de música brasileira e influências do rock alternativo que vão do folk aos ritmos africanos”.
Os intervalos do Brasília sessions, no Plínio Marcos, também reservam surpresas. Isso porque o cantor Renato Gurgel e o trio de eletropop Cachimbó prometem manter a animação com pocket shows de seus trabalhos. E na área externa ao teatro, food trucks estarão prontos para deixar a noite mais confortável a aconchegante ao público da casa.
Em cinco edições, o Brasília sessions já movimentou os palcos de Brasília, desde 2015, com 17 shows de artistas locais, nacionais e internacionais.
Festival Brasilia Sessions
Dia 1º de abril | Sábado, às 19h
Shows de Phill Veras, Marrakitá e Ellefante + pocket shows de Cachimbó e Renato Gurgel
Duração: 210min | Classificação etária: livre
Ingressos: R$40 (meia: R$20)
Vendas online: aqui
Meia-entrada sujeita a conferência na entrada do teatro
Ouça Sorriso ao sono, de Phill Veras
Ouça Santuário, da Marrakitá
Ouça Começo, com Ellefante