Novas sínteses musicais na Sala Funarte Sidney Miller (RJ)

O projeto contemplado no edital de ocupação da Sala Funarte Sidney Miller, no Centro do Rio de Janeiro, oferece shows, às 12h30 e às 18h30 – o já tradicional programa “Seis e meia”– , na quinta e na sexta. Até 19 de janeiro, a proposta dos shows é “Música, suas sínteses e o novo som”. Os ingressos do horário de 12h30 custam R$ 5 (meia entrada R$ 2,50). Às 18h30, o preço é R$ 10 (meia R$ 5) . Confira a programação desta semana do “Som em 4 Tempos”.

Banda Strobo. Foto Thiago Kunz
Banda Strobo. Foto: Thiago Kunz

12 de janeiro, quinta-feira, 18h30

Strobo
(Instrumental + eletrônico)

Com Léo Chermont (guitarra e efeitos) e Arthur Kunz (bateria e programações)
O objetivo do duo é aliar à música instrumental uma roupagem pop, utilizando tecnologia para misturar timbres sintéticos e acústicos, sem restrição. Com nítida influência de elementos da “house music” e do rock, Léo e Arthur compartilham vivências musicais, que vão do jazz ao carimbó. O trabalho nasceu no início de 2011 e já tem dois CDs extended plays independentes, lançados pela Internet  (“001” e “Bizarro Dance Club”). Um dos videoclipes do Strobo, “Dance!” já faz parte da programação nacional da maior rede de TV especializada em música jovem. Atualmente, a dupla trabalha na produção de seu terceiro CD/EP.

Banda Tono. Foto Rogério Von Kruger
Banda Tono. Foto Rogério Von Kruger

13 de janeiro, sexta-feira, 12h30

Tono

Com: Ana Cláudia (voz e metalofone) Bem Gil (guitarra) Bruno Di Lullo (baixo) e Rafael Rocha (Bateria e Voz)
O grupo toca uma mistura de rock e bossa, com levadas de marchinha, batidas eletrônicas, e músicas de andamento mais lento. A mescla resulta num som considerado “talentoso e delicado” por Caetano Veloso. “O Tono é uma banda interessantíssima. Vi alguns shows seus e ouvi seus discos. Rafael cantando e tocando bateria é música em estado elevado. Ana Cláudia é especialmente adorável por ser a única cantora realmente cool (nos dois ou três sentidos) da geração”, disse Caetano, ao Jornal O Globo. O grupo se destacou pela originalidade das canções, melodias, arranjos e também da sua formação, diferente dos outros, já que Rafael Rocha é, ao mesmo tempo, baterista e vocalista e fica no meio do palco – mais à frente do que os outros instrumentistas de percussão.

Seu primeiro álbum foi “Tono Auge”, lançado em 2009. Desde então, os jovens músicos percorrem várias cidades do país, de forma independente. Em 2010, saiu seu segundo CD, que leva o nome da banda. O conjunto já esteve em grandes eventos, como o Festival SWU, a abertura dos shows Manu Chao (2010), o Festival Back2Black (2011), entre outros. Um dos trabalhos do Tono contou com a voz de Ney Matogrosso, em três de suas faixas.

13 de janeiro, sexta-feira, 18h30

Letuce

Com Letícia Novaes (voz) e Lucas Vasconcellos (teclado/ guitarra), Thomas Harres (bateria) e Fabio Lima (baixo).
Um casal de namorados: ela multiartista, ele multinstrumentista, com muitas referências em comum e intensa troca de experiências, entre a música e o amor, ambos à primeira vista. Este é o Letuce. Desde 2008, eles já se apresentaram Rio, São Paulo, Paris. Para eles, suas músicas são “odes pós-modernas ao encontro de duas cara-metades” e expõem desejos, realizações, descobertas, constatações, esperanças, ilusões, diversões, cumplicidade e intimidade – tudo que este tipo de encontro provoca. “Letícia escreve de uma maneira clara e direta sem se perder em firulas linguísticas. Um prato cheio para um músico que ama harmonias e deseja canções”, revela Lucas Vasconcellos. Também atriz, Leticia atua como uma espécie de “show-woman”. “Foi uma das primeiras cariocas a atuar no ‘stand-up comedy’, diz Lucas. Esta faceta da artista aparece em suas interpretações e nos comentários, que ela faz entre as músicas. Como cantora, Letícia começou em 2006, quando fundou o grupo de rock Letícios e, logo depois, a banda Ménage à Trois.

Já Lucas atua desde 1998, como compositor e executor de várias obras musicais, para teatro e cinema, tais como as trilhas sonoras dos espetáculos “Antônio e Cleópatra”, de Shakespeare (2006 e 2007) e “Eletricidade”, da bailarina  Andréa Maciel, no qual também foi diretor musical, além de musicar os longas-metragens “Pretérito Perfeito” e “Riscado”, ambos do diretor Gustavo Pizzi. Lucas é também um dos fundadores do coletivo Binário, projeto audiovisual, que faz intervenções musicais, nas ruas do Rio, e pesquisa em videografismo, com trabalhos na Europa e no Japão.

“O Letuce busca levar ao público a criatividade e a irreverência. É um trabalho pessoal, baseado nas características mais peculiares, e nos sons intimamente sonhados pelo casal”, concluem os artistas.

As salas de música da Funarte, no Rio e em Brasília, são coordenadas pelo Centro de Música da Funarte (Cemus).

Som em 4 Tempos
Contemplado no Edital de Ocupação da Sala Funarte Sidney Miller/ 2011
Apresentações das bandas Tono, Strobo e Letuce
12 e 13 de Janeiro

Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, 16, Térreo – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2240-5151. E-mail: cemus@funarte.gov.br
Ingressos
Horário das 12h30: R$ 5 (meia entrada R$ 2,50)
Horário das 18h30: R$ 10 (meia R$ 5)

Apoio: Fundação Nacional de Artes – Funarte, Ministério da Cultura/Governo Federal e Tetra Filmes
Realização: Burburinho Cultural
Promoção: MPB FM

Mais informações

Sobre o Som em 4 Tempos
www.somem4tempos.com.br

Sobre as bandas
Tono: http://www.tono.mus.br
Letuce: http://letuce.tnb.art.br/
Strobo: veja o mural do Facebook

Contatos dos realizadores
www.burburinhocultural.com.br
E-mail: contato@burburinhocultural.com.br
Telefone: (21) 2233-6879

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