Funarte lamenta morte de Emílio Santiago

O cantor no Projeto Pixinguinha (Funarte)/1978. Foto: acervo Cedoc/Funarte

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte do cantor Emílio Santiago, ocorrida na manhã desta quarta-feira (20/3), no Rio de Janeiro. O artista, de 66 anos, não resistiu a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC).

Vencedor de diversos festivais de música, Emílio iniciou a carreira na década de 1970, participando de festivais universitários e se apresentando em casas noturnas. Atuou como crooner das orquestras de Ed Lincoln e de Maestro Formiga. Seu primeiro disco, “Transas de amor”, veio em 1973, num compacto lançado pela gravadora CID. Seu último disco saiu em 2012, uma versão ao vivo de “Só danço samba”, de 2010 – que,  por sua vez, foi o primeiro trabalho do selo Santiago Music.

De 1978 a 1981, participou do Projeto Pixinguinha. Em 1978, fez uma temporada do programa com a cantora Leny de Andrade. Já reconhecidos por suas vozes poderosas, os dois fizeram um dos espetáculos mais bonitos que se tem registro no Projeto Pixinguinha, mostrando “uma história que começa na bossa-nova e vem até os dias de hoje”, como informava o programa impresso do show. Leny e Emílio se apresentaram em teatros do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, com um público total de 14.710. Ainda no Projeto Pixinguinha, o artista se apresentou na Sala Funarte, na série Noturno, que durou de 1979 a 1981, e no Show 5 anos com a MPB, em agosto de 1981.

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