Família Campari traz circo-teatro à Sala Carlos Miranda

Família Campari: Monique Franco, David Taiyu, Nereu Afonso, Paola Musatti, Vera Abbud, Luciana Viacava, Juca Pinduca, Fernando Paz e Eneida Souza. Foto: Gal Oppido

As comédias e dramas circenses são o alicerce do projeto Do Riso ao Choro, contemplado por edital público da Funarte para preencher, em 2014, a programação da Sala Carlos Miranda do Complexo Cultural de São Paulo. A ocupação é autoria da Família Campari, grupo de artistas com mais de 20 anos de estrada sob as lonas e sobre os palcos paulistanos.

De acordo com os membros da Família Campari – Davi Taiyu, Fernando Paz, Juliana Gontijo, Luciana Viacava, Nereu Afonso, Paola Musatti e Vera Abbud – o projeto, que se fundamenta em “um teatro essencialmente popular e democrático”, vai intercalar nos próximos meses espetáculos de companhias convidadas, uma mostra exclusiva da obra de mulheres circenses, montagens inéditas, oficinas, teatro Infantil e atividades ao ar livre que ultrapassarão os portões da Funarte.

Nas tardes de quinta e sexta-feiras, 21 e 22 de agosto de 2014, a Cia As Graças encena na Carlos Miranda a peça Bessarábia, uma Feira de Histórias. Sábado, 23, às 11h, um cortejo musical de palhaços vai percorrer as vizinhanças da Funarte para marcar e difundir o início da ocupação. Ainda no sábado a Cia Pelo Cano apresenta Paola Musatti no infantil Show Dela, com reprise no domingo. E na próxima semana, fechando o mês de agosto, Silvia Leblon chega com Spirulina em Sphatodea, e Teresa Gontijo será a Palhaça Guadalupe em Olga, a Pulga.

Ocupação Do Riso ao Choro, com a Família Campari
Projeto contemplado por edital de ocupação da Sala Carlos Miranda, da Funarte, em 2014
Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Tel. (11) 3662-5177

Espetáculo: Bessarábia – uma Feira de Histórias
Dias 21 e 22 de agosto | Quinta e sexta, 15h

Com: Cia As Graças
Direção: David Taiyu | Dramaturgia: Juliana Gontijo e o grupo| Atrizes/manipuladoras: Eliana Bolanho e Juliana Gontijo | Atriz/manipuladora convidada: Sylvie Layla | Direção musical: Flávio Pires | Figurino: David Taiyu | Costureira: Cleide Mezzacapa Hissa | Concepção de luz: Sylvie Layla | Cenário: Flávio Pires | Adereços: Flávio Pires e Sueli Andrade | Programação visual: Pedro Maia | Produção e administração: Eneida de Souza
Duração: 55min | Recomendação etária: livre
Ingressos: R$10 (meia: R$5). Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo – um ingresso por pessoa
Neste espetáculo, a Cia As Graças faz uma reverência às memórias perdidas no tempo e no espaço. A narrativa acompanha a ação de três senhoras, que criam uma feira de histórias por meio de pequenos bonecos vindos da Bessarábia, um país já não existe mais. Dessa viagem para um passado, em um lugar distante, surge um país mágico, uma Bessarábia imaginária que todos temos dentro de nós.

Evento: Cortejo de abertura da ocupação
Dia 23 de agosto | Sábado, 11h

Um cortejo musical de palhaços feito pela Família Campari vai percorrer as vizinhanças da Funarte SP, para comemorar o inicio do Projeto de Ocupação da Sala Carlos Miranda – do Riso ao Choro – e divulgar a programação do mês.

Espetáculo: Show Dela
Dias 23 e 24 de agosto | Sábado e domingo, 16h
Com: Cia Pelo Cano
Concepção e criação: Paola Musatti | Supervisão: Domingos Montagner | Atuação: Paola Musatti |Iluminação: Sylvie Layla | Produção: Laila Guedes
Duração: 60min | Recomendação etária: livre
Ingressos: R$10 (meia: R$5) Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo – um ingresso por pessoa
A palhaça Manela (Paola Musatti) se prepara para entrar em cena. Ela acredita ter a receita certa para realizar um grande show de sucesso, o Show Dela. Para surpresa de todos, um incidente desvia o rumo do espetáculo, e Manela terá que entreter o público com recursos que não estavam no script. Mas o erro vai se tornando acerto. Ao tornar-se independente, não é mais o Show Dela que realiza, e sim o Show de Manela. Paola Musatti e Vera Abbud, as criadoras da Cia. Pelo Cano, praticam as artes circenses e o teatro desde o início dos anos 90. Profissionalmente, dividiram o palco nas apresentações da Cia. Cênica Nau de Ícaros, dos Parlapatões e – ainda hoje – são palhaças improvisadoras no Jogando no Quintal e parceiras nos Doutores da Alegria.

Espetáculo: Spirulina em Sphatodea
Dias 28 e 29 | Quinta e sexta, às 19h30

Com: Silvia Leblon
Direção: Ricardo Puccetti (Lume Teatro)| Trilha original: Clerouak | Dramaturgia: Naomi Silman, Silvia Leblon e Ricardo Puccetti |Iluminação: Eduardo Albergaria | Cenografia: Abel Saavedra | Figurino: Silvia Leblon, Claudia Schapira e Adelvane Néia | Voz em off: Clerouak |Objeto “estrela”: Paulo Bordhin |Operação de luz e som: Bruno Bon |Produção: Na Companhia dos Anjos
Duração: 60min | Recomendação etária: livre
Ingressos: R$10 (meia: R$5) Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo – um ingresso por pessoa
Solo de palhaça com Silvia Leblon, Spirulina convida a plateia a participar deste mundo e fala de “morte, vida, morte-vida, desejos, ardis, superações e renascimento”. Contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2007, o espetáculo nasceu do número-solo de mesmo nome, inicialmente sob a direção de Naomi Silman (do Lume – Núcleo de Pesquisas Teatrais da Unicamp-SP). A peça estreou em março de 2008, em São Paulo, e recebeu três prêmios no FESTCAL – Festival Nacional de Teatro de Campo Limpo (2008), e quatro outros no 4º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora (MG), em 2010.

Espetáculo: Olga, a Pulga
Dias 30 e 31 de agosto | Sábado e domingo, 16h

Com: Tereza Gontijo
Atuação, concepção e texto: Tereza Gontijo | Direção: Anderson Spada | Cenografia: Estevão Machado e Bira Nogueira | Figurino: Christiane Galvan | Pesquisa sonora: Tereza Gontijo |Vídeo e edição: Samir El Shaer
Duração: 55min | Recomendação etária: livre
Ingressos: R$10 (meia: R$5) Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo – um ingresso por pessoa
A palhaça Guadalupe (Tereza Gontijo), antes uma grande artista circense, vive agora na rua, em uma lata de lixo, e realiza seu espetáculo com Olga, sua pulga amestrada que anda na corda-bamba. O espetáculo retrata o cotidiano da dupla, do despertar à busca por comida, até a apresentação do grande número. Tudo parece estar perdido quando Guadalupe, ao fim da apresentação, esmaga a pulga acidentalmente. Mas logo chega a solução que fará o show continuar!

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