Funarte leva ao DF a diversidade do teatro de animação no Brasil

Grupo Trapusteros conta história de lavradores nos Pirineus Aragoneses. Foto: Carol Cruz

Entre 3 de setembro e 2 de outubro, uma mostra selecionada do teatro de bonecos e de animação produzido no país terá lugar em dois pontos do Eixo Monumental de Brasília: a feira de artesanato da Torre de TV e o Complexo Cultural da Funarte, instituição que realiza o evento.

A Temporada Funarte de Teatro de Animação, como é o nome da mostra, pretende levar ao público brasiliense adulto e infantil um panorama deste campo artístico, com toda a diversidade de estéticas e temáticas que ele expressa em cada uma das cinco regiões brasileiras.

Para além das 32 apresentações previstas, a temporada, que tem produção da Cia. Voar – Teatro de Bonecos – busca o fortalecimento, a difusão e o debate sobre o teatro de formas animadas, nas suas manifestações tradicionais e contemporâneas.

O evento presta, especialmente, uma homenagem ao Teatro de Bonecos Popular do Nordeste (Mamulengo, Babau, João Redondo e Cassimiro Coco), reconhecido em 2015 como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná e Minas Gerais estão representados na mostra, ao lado de brincantes do Nordeste e do Distrito Federal – região de destaque nas manifestações de teatro de bonecos popular. Não vai faltar, também, a brincadeira de mestres mamulengueiros como Zé Lopes, de Glória do Goitá (PE), e Paulo de Tarso, que há 20 anos atua na pequena comunidade de Paricatuba (AM).

Zé Lopes abre a temporada nestes sábado e domingo, 3 e 4 de setembro, na feira da Torre de TV, com as improvisações e cantorias d’ A Fazenda do Coronel Mané Pacarú. O Mamulengo Presepada, de Brasília, chega um pouquinho mais tarde, às 17h, para contar o romance do vaqueiro Benedito mais Margarida. E Mestre Paulo será a atração dos dias 10 e 11 de setembro, trazendo as técnicas de vara, luva e ventriloquia em Cuidado Senão eu Conto!.

Quem passar pela feira nas tardes de 16 e 17 de setembro (16h) vai se deparar e se divertir com o teatro minimista do Teatro Lambe-Lambe (BA) e da companhia As Caixeiras (DF). E tem mais: o grupo Tato, do Paraná, e o Lumbra, de São Paulo, prometem mexer com o imaginário do público, no Complexo Cultural Funarte, em montagens de teatro de animação e sombras. De Goiás, a Cia Nu Escuro traz para o teatro do Complexo Cultural seus bonecos artesanais em crochê, para narrar uma história construída a partir de lembranças reais, em peça contemplada pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.

Já o grupo Trapusteros de teatro de bonecos, de Brasília, tempera com humor e crítica Uma História Simples, peça baseada em livro do autor espanhol Severiano Pallaruelo. E a temporada no Plínio Marcos não acaba aí. Estarão lá a técnica de fantoches chineses do grupo Sobrevento (SP), o cordel da cia. paraense In Bust, a música clássica de Pedro e o Lobo nas marionetes do grupo Giramundo (MG), as invenções divertidas do Vovô com a Cia. Jorge Crespo e as autodescobertas de um inquieto Balão Vermelho, contadas pelo grupo também de Brasília Celeiro das Antas.

No dia 23 de setembro, uma sexta-feira, a temporada se abre para uma roda de conversa, com a presença do presidente da Funarte, Humberto Braga, sobre os rumos do teatro de bonecos no Brasil.

Confira, abaixo, a programação completa do evento:

TEMPORADA FUNARTE DE TEATRO DE ANIMAÇÃO*
Todos os espetáculos são gratuitos

Programação na Feira da Torre de TV

Espetáculo: A Fazenda do Coronel Mané Pacarú
Dias 3 e 4 de setembro | Sábado e domingo, às 16h
Com Mamulengo Teatro do Riso – Mestre Zé Lopes (PE)
O espetáculo do Mestre Zé Lopes segue a tradição do Mamulengo, cuja encenação se dá por meio de passagens com muita improvisação e cantorias. No repertório loas, baianos, marchas e forrós, entre outros ritmos, são executados por um conjunto formado por um sanfoneiro e percussionistas. Atualmente, Zé Lopes é um dos mamulengueiros mais atuantes, com participação nos principais festivais de teatro de bonecos do país.
Confecção dos bonecos e direção: Mestre Zé Lopes | Sanfoneiro: Geraldo Toledo | Elenco: Mestre Zé Lopes atua acompanhado pelas folgazãs Cirleide do Nascimento Silva e Larissa Nascimento da Silva
Duração: 60min | Classificação etária: livre

Espetáculo: Romance do Vaqueiro Benedito
Dias 3 e 4 de setembro | Sábado e domingo, às 17h
Com Mamulengo Presepada (DF)
O Romance do Vaqueiro Benedito é um espetáculo de teatro de mamulengos que conta a história do amor proibido de Benedito mais Margarida. Como ela está grávida, eles fogem com o Boi Estrela para a cidade, onde enfrentarão as dificuldades naturais da vida e a perseguição do terrível Capitão João Redondo.
Ator/bonequeiro: Chico Simões | Musicista: Kika Brandão | Músico: Daniel Carvalho | Músico e produtor: Marcelo Manzatti
Duração: ± 50min | Classificação etária: livre

Espetáculo: Cuidado Senão eu Conto!
Dias 10 e 11 de setembro | Sábado e domingo, às 16h
Com Mestre Paulo do Mamulengo (AM)
Benedito, vaqueiro do Capitão João Redondo no sertão da Paraíba, depois de muita encrenca resolve ir pro Amazonas. Foi ser soldado da borracha. Buscou os irmãos, a mulher Etelvina, o boi e tudo o que era seu. Apois. O Capitão João Redondo chegara primeiro ao Amazonas e era o dono do seringal. A vida dura se repete. A pendenga com o Capitão recomeça. E haja pau!
Autor: Paulo de Tarso | Diretor: Paulo de Tarso
Duração: 45min | Classificação etária: livre

Espetáculo: A Peleja do Vaqueiro Benedito contra o Capitão João Redondo e a Cobra Madalena
Dias 10 e 11 de setembro | Sábado e domingo, às 17h
Com Cia. Roupa de Ensaio (DF)
Espetáculo de Mamulengo e Cassimiro Coco. Com cantigas populares, brincadeiras e improvisos o público vai conhecendo a história de Benedito, um cabra muito astuto e respeitoso, que vira uma fera se alguém o trata com ignorância e falta de respeito. Dono do boi mais formoso da região, Benedito é perseguido pelo ambicioso Capitão João Redondo, que faz de tudo para capturar o animal.
Texto: Futuka Ferreira | Direção: Marília de Abreu | Atuação: Alan Mariano, China, Geraldo Toledo, Maria Clara de Abreu, Marília de Abreu, Miguel Mariano.
Duração: 60min | Classificação etária: livre

Espetáculo: Ela no Caminho
Dias 17 e 18 de setembro | Sábado e domingo, às 16h
Com Teatro Lambe-Lambe (BA)
Espetáculo minimista para teatro de lambe-lambe baseado no metafórico e polêmico poema No Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade. “É uma manifestação do desejo indesejado,/ De um ter sem o Ser,/ É uma dor do Sentimento contido,/ É não poder compreender o que jamais será compreendido/ É o irracional da Razão/ É a morte sem Vida ou; ou… Vida sem morte! / É síntese da difícil arte de ser Simples”.
Criação: Denise de Santos | Figurino: Val Junqueira | Adereços: JM Silva e Andreza Batista | Fotografia: Ivan Lima | Direção: Gil Teixeira | Classificação etária: livre

Espetáculo: Cabeças Vorazes
Dias 17 e 18 de setembro | Sábado e domingo, às 16h
Com As Caixeiras Cia. de Bonecas (DF)
Cabeças Vorazes é um espetáculo de Teatro em Miniatura que brinca com o pequeno, tanto em relação aos personagens/bonecos, quanto ao tempo de duração. O espetáculo conta a história de um homem e de uma mulher que todas as noites dormem abraçados na rede. De madrugada, a cabeça da mulher se desprende de seu corpo e vai comer em outras malocas de aldeias distantes. Antes do amanhecer, a cabeça da mulher volta e cola em seu corpo outra vez. A assim ocorre todas as noites. Mas, numa dessas madrugadas, a mãe da moça encontra o corpo decapitado de sua filha na rede, ao lado do marido. A partir desse momento a vida do casal não será mais a mesma…
Direção: Izabela Brochado | Elenco: Amara Hurtado, Jirlene Pascoal, Mariana Baeta | Cenografia: Marcos Pena | Iluminação: Marcelo Augusto | Direção musical: Lupa Marques | Confecção de bonecos de madeira: Guilherme Alvares | Figurino: Nina Maria | Consultoria antropológica: Mônica Nogueira
Classificação etária: 12 anos

Espetáculo: Circo Mulambo
Dias 24 e 25 de setembro | Sábado e domingo, às 16h
Com Bagagem e Cia. de Bonecos (DF)
Espetáculo de teatro de bonecos montado em 1994, é inspirado nos circos pequenos, que giram no interior do país, com esquetes de palhaços, brincadeiras com malabarismo, mágicas e outros quadros. Chega uma trupe mambembe de circo de pano de roda. Eles veem o público e resolvem fazer a apresentação, até que um fiscal aparece cobrando autorização para que o circo possa funcionar. Está formada a confusão.
Elenco: Airton Masciano, Eudes Leão | Direção: Airton Masciano | Operador de som: Leda Carneiro
Duração: 40min | Classificação etária: livre

Programação no Complexo Cultural Funarte

Espetáculo: Sacy Pererê – A Lenda da Meia-Noite
Dias 10 e 11 de setembro | Sábado e domingo, às 20h
Teatro Plínio Marcos
Com Cia. Teatro Lumbra (RS)
Um aventureiro, em viagem com seu cavalo, é apanhado de surpresa pelo Sacy Pererê. O perneta faz tantas diabruras que deixa o desacordado e sem nada. Ao descobrir quem era a criatura e como caçá-la, o homem prende o diabinho em uma garrafa, obrigando-o a devolver todos os pertences perdidos. Só que antes de seguir viagem, por um descuido, o aventureiro solta o Sacy, que foge dando uma grande gargalhada.
Direção, dramaturgia, cenografia e iluminação: Alexandre Fávero | Atuação, manipulação e operação de luz: Alexandre Fávero e Roger Lisboa | Produção executiva e assistência de direção: Fabiana Bigarella | Assessoria cênica: Fabiana Bigarella, Flávio Silveira, Camilo de Lélis | Letras e trilha sonora original: Gustavo Finkler | Eletrotécnica: Paulo Sicca Lopes e Cláudio Escouto
Duração: 40min ( haverá bate-papo depois do espetáculo) | Classificação etária: crianças corajosas e adultos curiosos a partir dos 6 anos

Espetáculo: Plural
Dias 15 e 16 de setembro | Quinta e sexta, às 20h
Teatro Plínio Marcos
Com Cia de Teatro Nu Escuro (GO)
A Cia de Teatro Nu Escuro abre um baú de recordações a partir de relatos de seus familiares e cria um diálogo entre o factual e a ficção. Vencedora do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz em 2011, a peça fala de mulheres que migraram da zona rural, principalmente de Minas para Goiás, na promessa de melhoria de vida. A dramaturgia foi concebida por meio de histórias e lembranças de Dona Lia, Dona Joaquina e Dona Vanilda, mães de integrantes do grupo que vivenciaram esta jornada.
Direção: Izabela Nascente | Dramaturgia: Hélio Fróes, Abilio Carrascal e Izabela Nascente | Atores-manipuladores: Abilio Carrascal, Adriana Brito e Eliana Santos | Trilha sonora e preparação musical: Abilio Carrascal | Música original Bananas em Chamas: Hélio Fróes e Cristiane Perné | Iluminação: Rodrigo Assis | Bonecos: Izabela Nascente, Marcos Lotufo, Marcos Marrom, Rô Cerqueira e Cia Nu Escuro | Cenário: Marcos Lotufo e Lázaro Tuim, Izabela Nascente, Cláudio Livas, Mara Nunes e Cia Nu Escuro | Figurino: Elmira Ignacio (Cia das artes Canjirão) | Direção de produção: Lázaro Tuim
Duração: 50min |Classificação etária: 10 anos

Espetáculo: Uma História Simples
Dia 16 de setembro | Sexta, às 10h e às 16h
Teatro Plínio Marcos
Com Trapusteros Teatro (DF)
Uma História Simples é um espetáculo em que humor e crítica andam de mãos dadas. A peça se passa em uma pequena aldeia localizada nos Pirineus aragoneses, onde vivem Antônio e Rosário, um casal de agricultores que passa por dificuldades devido à seca que desola a região. Os dissabores dos dois protagonistas são agravados pela ganância de três personagens cômicos: Mariano, um padre sem escrúpulos; Siremón, um adivinho charlatão e Sofia, irmã viúva de Rosário, trio de usurpadores que querem roubar as terras do casal, porque ouvem dizer que nelas há petróloeo.
Texto: Marcos Pena. Adaptação livre do livro Pirineos Tristes Montes, de Severiano Pallaruelo | Direção: Izabela Brochado e Yolanda Navas | Atuação e manipulação: Marcos Pena | Bonecos, cenário e trilha sonora: Trapusteros Teatro | Iluminação e sonoplastia: Izabela Brochado
Duração: 50min | Classificação etária: 14 anos

Espetáculo: Cadê o meu Herói?
Dias 17 e 18 de setembro | Sábado e domingo, às 17h
Teatro Plínio Marcos
Com Grupo Sobrevento (SP)
Cadê meu Herói? é uma releitura dos antigos romances de cavalaria. Aprisionada na torre do castelo por um barão malvado com quem não quer se casar, uma donzela espera a vinda de um herói para salvá-la. Mas uma série de reviravoltas termina por revelar que, na vida real, não existem heróis ou soluções milagrosas, e que o diálogo é a melhor forma de resolver problemas. A peça é a primeira montagem no Brasil com a técnica de fantoches chineses, fruto de um intercâmbio entre bonequeiros da China, Argentina e Brasil. O espetáculo ganhou o Prêmio Mambembe da Funarte em 1998, pela manipulação dos bonecos.
Texto: Horacio Tignanelli | Direção geral: Luiz André Cherubini | Manipulação: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini e Anderson Gangla | Direção de manipulação: Yang Feng | Escultura dos bonecos: Mestre Saúba | Confecção dos bonecos e adereços: Renata Costa e Grupo Sobrevento | Cenário: Telumi Helen e Vânia Monteiro | Iluminação: Renato Machado | Direção musical e músicas originais: Marcelo “Lé” Zuravski e Sérgio Zurawski Jr. | Montagem e operação de luz: Marcelo Amaral
Duração: 60min | Classificação etária: livre. Recomendado para crianças a partir de 5 anos

Espetáculo: Fio de Pão – A Lenda da Cobra Norato
Dia 23 de setembro | Sexta, às 10h e às 16h
Teatro Plínio Marcos
Com In Bust Teatro com Bonecos (PA)
A peça resgata do imaginário popular o causo da cabocla atraída por um cobrão embruxado, que dá à luz duas cobras: Caninana, a má, e Norato, que só quer encontrar quem o desencante para virar gente. As cobras são bonecos de luva que contracenam com fantoches, manés-cocos e brinquedos de mirití, típicos do estado do Pará. A lenda é contada por uma família mista: o violeiro, nordestino, que migrou para o norte, sua mulher, paraense, e o filho, personagens dos atores-manipuladores.
Atores-manipuladores: Adriana Cruz, Anibal Pacha e Paulo Ricardo Nascimento | Figurino: Anibal Pacha | Assistente de palco: Cristina Costa | Texto: David Matos e Paulo Ricardo Nascimento | Direção: Anibal Pacha
Duração: 40min | Classificação etária: livre

Espetáculo: Pedro e o Lobo
Dias 24 e 25 de setembro | Sábado e domingo, às 17h
Teatro Plínio Marcos
Com Grupo Giramundo (MG)
A versão para bonecos de Pedro e o Lobo reforça com imagens a ideia inicial da versão musical: compartilhar com as crianças a estrutura elementar de uma orquestra, seus principais timbres e grupos de instrumentos. O Giramundo optou pelo marionete a fio por sua ampla gama de movimentos que proporcionam grande possibilidade de expressão. A figura e o texto do narrador, previstos na partitura de Prokofiev, foram substituídos pelos marionetistas que reduziram as intervenções explicativas dentro da parte musical e reforçaram as informações sobre os instrumentos musicais.
Música: Sergey Prokofiev | Adaptação do texto e direção: Álvaro Apocalypse | Assistente de direção: Marcos Malafaia | Direção de remontagem: Beatriz Apocalypse | Figurino: Beatriz Apocalypse e Endira Drumond | Iluminação: Ricardo da Mata | Manipuladores: Beatriz Apocalypse, Antônio Rodrigues, Ulisses Tavares
Duração: 55min |Classificação etária: livre

Espetáculo: Tropeço
Dias 24 e 25 de setembro | Sábado e domingo, às 20h
Sala Cássia Eller
Com Tato Criações Cênicas (PR)
Tropeço quer dar vida ao simples. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice, mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
Iluminação: velas | Concepção e atuação: Katiane Negrão e Dico Ferreira | Colaboração dramatúrgica: Juliana Capilé | Produção e figurino: Luciana Falcon
Duração: 45min | Classificação: 14 anos

Espetáculo: Inventos Alegres do Vovô
Dia 30 de setembro | Sexta, às 10h e às 16h
Teatro Plínio Marcos
Com Cia. Jorge Crespo (DF)
O Vovô irá mostrar alguns de seus novos inventos, como a “panela elementar”, criada para reparar o mais puro alimento para o ser humano, o “multiprocessador de odores”, o “condensador de gases não visíveis” e o vaso de flor adaptado ao “compactador sensitivo universal”, criado para perceber os melhores sentimentos dos seres humanos. Como numa brincadeira de criança, Vovô e público viverão uma experiência relacionada aos valores de aceitação e compreensão das diferenças de idade.
Criação e manipulação: Jorge Crespo | Contrarregra: Anderson Solimões | Efeitos cênicos: Rodrigo Hudson | Montagem cenográfica: Anderson e Rodrigo | Figurino dos bonecos: Cida | Trilha sonora: Luan Crespo | Direção geral: Jorge Crespo
Duração: 40min |Classificação etária: livre

Espetáculo: A História do Balão Vermelho
Dias 1 e 2 de outubro | Sábado e domingo, às 17h
Teatro Plínio Marcos
Com Celeiro das Antas(DF)
Para comemorar seus vinte anos de existência, o Celeiro das Antas traz a mais nova versão de “A História do Balão Vermelho”, espetáculo que deu origem ao grupo. A peça conta a aventura de um Balão Vermelho, inseguro e inquieto, que desconhece que pode voar. Com toda sua pureza e ingenuidade, parte em busca da realização de um sonho e faz com que sua própria história aconteça.
Argumento: Zé Regino e Hueber Francisco | Elenco e Bonecos: Zé Regino e Michele Santini | Iluminação, figurinos e cenografia: Zé Regino | Trilha sonora: João Veloso | Produção: Marcela Regina | Direção: Zé Regino
Duração: 50min | Classificação indicativa: livre

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